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- ://festivalsdusud.com/presentacion/
https://festivalsdusud.com/grupos/
Call for Applications l
Africa Culture Fund
The African Culture Fund (ACF) is seeking
applications for the following opportunities:
Call for Applications #2 – ACF (Performing Arts
/ Cinema and Audio-visual / Visual Arts)
ACF has announced its second call for funding
applications to support activities and projects in the Performing and Visual
Arts sectors.
Deadline: 12 October 2019
To apply, follow the link below:
ACF# 2 Call
Vacancy Announcement - Recruitment of Executive
Director
ACF invites applications from suitably
qualified candidates for the position of Executive Director to lead the
implementation of its activities and strategic action plan as defined by the
Fund’s Board of Directors.
Deadline: 05 September 2019
To apply, follow the link below:
Terms of Reference for the Recruitment of an
Executive Director
.ABOUT ARTERIAL NETWORK
Arterial Network is a Pan-African network of
artists, arts organisations, creative enterprises and activists engaged in
capacity building, advocacy,
research, cultural policy,
information dissemination,
publication of reports
and best practice toolkits, all
geared towards growing and strengthening the cultural
and creative sectors in Africa,
and making a contribution to democracy, human rights and development on
the African continent. With its continental secretariat recently moved from
Cape Town (South Africa) to Abidjan (Ivory Coast), Arterial Network has
official national chapters in 20 countries and wide representation in other
parts of Africa. The Network is represented in Nigeria by the
Committee for Relevant
Art (CORA), formally
registered as CORA
Arts & Cultural Foundation.
Kindly share this information within your
professional network.
You are receiving this email because you are
either a member or are associated with the Arts and Culture sector
Our mailing address is:
CORA/Arterial Network Nigeria
12a, Animashaun Street, off Bode Thomas Street
Surulere
Lagos 101211
Nigéria
|
|
Foi montado no âmbito
da vivência de experiencias de obras literárias que retractam a realidade
mítica vivida em Moçambique.
No caso do Makhandene, a
Lídia, protagonista do bailado, é a vítima desta situação perpetuada pela obra
maligna. Segundo o ponto de vista de alguns médicos tradicionais, isto
é, "aqueles que fazem ou praticam o mal”
Para que este bailado seja um
espectáculo espectacular é apresentado com alegria, com beleza de cores,
sorriso e canto, dor e alegre, através de danças tradicionais das províncias de Maputo, Inhambane, Sofala, Zambézia, Nampula, Niassa e Cabo Delgado
Por este meio, Makhandene tem a honra de apresentar a proposta do Bailado Makhandene para datas comemorativas, conferências, debates, turistas, etc.
Por Carlos Alberto - director do Bailado
Por Carlos Alberto - director do Bailado
Lik
promocional de Makhandene
A marrabenta
dos Galtons sempre encantou pela forma que é reinventada e tocada com brio.
“Khoma la”, “Ulava ni tisunga”, “Juro sinceramente” e “Papaiane” . Foi sempre
uma marrabenta madura, talvez porque carrega em suas letras e notas a soma do
fardo das idades dos seus executantes. Diz-se que o seu nome foi inspirado na
marca de uma guitarra; se assim for não há dúvidas para dizer que esse grupo é
uma guitarra que se toca, a si mesma. Uma guitarra feita por cordas humanas de
carnes.
Os Galtons
são uma invenção de António Marcos em 1963. Ele inventou o grupo e o grupo
inventou a sua marrabenta. Ximanganine é o velho que põe dentes de nostalgia,
em cada música, com o seu bandolim; aquele bandolim não toca, raspa sentimentos
para podermos tomá-los em forma de pó em cada música. A marrabenta com esse
grupo vira uma verdadeira bola de futebol: é cabeaçada pelos dedos,
rematada pela voz bem afiada, passa através de um drible único pelos ouvidos
abertos e é pedalada, como uma bicicleta, para entrar esteticamente na baliza
da perfeição e beleza.
A
simplicidade na forma, a mestria na execução, a harmonia no encadeamento das
vozes e a retaliação do social e a sua construção no conteúdo são algumas
marcas vivas desse grupo. A reinvenção e a execução própria da marrabenta por
esse grupo deixa transparecer, no fundo, uma lição: o conhecimento profundo
possibilita a reinvenção e a renovação e tentar reinventar sem conhecer as
origens leva a desvios e deformações.
3. Museu-Galeria Chissano
Localizado no Bairro do Fomento-Sial, província de Maputo.
Localizado no Bairro do Fomento-Sial, província de Maputo.
O
museu-galeria foi inaugurado meses antes da morte do escultor e em instantes se
transformou numa referência cultural
que atraiu escultores em início
de carreira e outros mais maduros
que pretendiam aperfeiçoar
a arte de dar forma a
diferentes
tipos de madeira como o sândalo,
umbila, mafureira, entre outras.
Chissano era uma referência
artística
nacional e internacional. Hasteou
a bandeira nacional um pouco por todo
o mundo, foi homenageado,
condecorado, agraciado com
medalhas e diplomas e,
por tudo isso, era permanentemente
assediado e acarinhado por todos,
políticos, empresários, imprensa e artistas.
Alberto Chissano com Nelson Mandela, Winnie Mandela e a sua filha Cidália Chissano
no Museu Galeria Chissano, 1990. Fotografía: Museu Galeria Chissano
O material
ali preservado fala a língua do seu criador. Exprime o seu pensamento e
sentimento em relação a assuntos sociais, com realce para a miséria, tema muito
presente em suas esculturas. Na verdade, o artista procurava despertar nos
apreciadores das suas obras a consciência em relação aos problemas do seu
tempo, o que faz com que o local transmita magia. Não precisa ser entendedor de
artes para impressionar-se com a beleza ali existente.
Porque o
escultor Alberto Chissano também era apreciador e coleccionador de obras, ali
também estão em exibição criações de outros artistas nacionais, com destaque
para Idasse Tembe, Malangatana, Victor Sousa, João Craveirinha, Bertina Lopes,
Noel Langa, Zé Júlio, Mário Tembe, para além de trabalhos vindos das Ilhas
Reunião, antiga Jugoslávia, entre outros cantos do mundo.
Também tem
medalhas, diplomas de reconhecimento, livros de arte de vários países,
fotografias do mestre ao lado do primeiro Presidente de Moçambique Independente
Samora Machel, Malangatana, entre outras individualidades. Há igualmente obras
que Alberto Chissano fez usando mármore, metal, troncos de palmeira, entre
outras.
A sepultura
do mestre fora feita no museu, em observância do seu último desejo, pois este
pretendia que os visitantes vissem os seus trabalhos e, por fim, visitassem a
tumba onde jazem seus restos mortais.
O mestre
Alberto Chissano faleceu no dia 19 de Fevereiro de 1994 e deixou um extenso e
valioso acervo artístico, composto por esculturas, e uma imensa colecção de
quadros produzidos por vários artistas nacionais e internacionais de se lhe
tirar o chapéu. Morreu o homem, ficou a obra, como sói dizer-se.
Texto de
Maria de Lurdes Cossa – jornal domingo
4. A
Timbila
Na voz e Timbila do grupo “Timbila the Gwezane”
pode ouvir a sonoridade moçambicana da mistura de Marrabeta o Semba e N'galanga
num ritmo alegres e dançantes.
Ou por outra, também é relaxante na companhia de
amigos ou uma bebida estimulante,
As Timbila dos Chopi
As Timbila são instrumentos afinados com uma
grande precisão e fabricados numa madeira de grande ressonância procedente de
uma árvore de crescimento lento, chamada mwenje. De baixo de cada lâmina
fixa-se com cera de abelha uma cabaça que serve de caixa-de-ressonância, que é
impregnada de óleo de nkuso, o que confere às timbila uma sonoridade nasal e
vibrações características.
A maioria dos músicos experientes das timbila são
idosos e muito embora continuem a tentar ensinar os mais novos, os jovens
desinteressaram-se desta manifestação artística. Além disso, a desflorestação
tem provocado uma escassez da madeira necessária para a produção dos
instrumentos das timbila.
Mais informações na UNESCO
Contactos: 258 844339839; 845154753; 847887620; 848168868 Email: kuchakadambo@gmail.com
Contactos: 258 844339839; 845154753; 847887620; 848168868 Email: kuchakadambo@gmail.com
O Barclays Bank e a revista Exame têm o prazer de o convidar a participar na conferência “O papel das ONG em Moçambique”, que terá lugar no dia 16 de Novembro no Radisson Blu, Maputo.
Juntamente com o Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, o painel inclui vários especialistas e diferentes organizações, para abordar temas como:
Enquadramento legal para ONGs
Interação com o governo e autoridades locais
Relacionamento com entidades supranacionais e de cooperação
Colaboração entre ONGs que trabalham na mesma área
ONGs e o mundo corporativo
Interação com o governo e autoridades locais
Relacionamento com entidades supranacionais e de cooperação
Colaboração entre ONGs que trabalham na mesma área
ONGs e o mundo corporativo
Para mais informações e inscrição visite www.debateong.com A participação é gratuita.
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Dear colleagues,
I am writing to inform you that UNESCO is launching an international call for candidatures for the renewal of its Expert Facility aimed at supporting capacity development initiatives for the implementation and promotion of the 2005 Convention on the Protection and Promotion of the Diversity of Cultural Expressions. The purpose of this Call is to renew the Facility for a 4-year mandate (2019-2022).
Please refer to the announcement at https://en.unesco.org/ creativity/news/international- call-candidatures-deadline-27- november (deadline 27 November 2018).
The Expert Facility acts as an international pool of recognized experts (independent consultants, academics and researchers, governmental officials and civil servant, cultural operators, managers of cultural institutions or associations, etc.) that have a relevant experience in designing or implementing policies to support cultural and creative sectors.
In response to needs and priorities identified by the governing bodies of the 2005 Convention as well as by developing countries, experts can be called upon to deliver country-level assistance in different thematic areas of the Convention and through different modalities (workshops, advisory technical assistance, short and long-term capacity-building interventions, mentoring, coaching, etc.).
UNESCO is looking for experts who have a proven knowledge/experience of the 2005 Convention, solid experience of carrying out technical assistance in developing countries, and professional experience in the field of cultural and creative industries relating to areas such as: institutional organization of creative sectors; development and implementation of overall policies, strategies, regulatory frameworks for the creative sectors; implementation of international cooperation projects; financing; developing and strengthening a specific sector (e.g., publishing, visual arts, film, music, copyright and related rights, etc.); data collection in the cultural and creative sectors
I would be very grateful if you could share and disseminate this Call as widely as possible among your colleagues and/or professional networks, and help us to expand our network of experts working to support the promotion and implementation of the 2005 Convention.
Should you have any questions or require clarifications, please write to the following email address: culture-governance@unesco.org.
All my very best regards,
Danielle Cliche
Secretary, 2005 Convention on the Protection and Promotion of the Diversity of Cultural Expressions
Chief, Section on the Diversity of Cultural Expressions
Tel : 33.1.4568.3599
Email : d.cliche@unesco.org
Website: https://en.unesco.org/ creativity/
Chers collègues,
Je vous écris pour vous informer que l’UNESCO lance un appel international à candidatures pour le renouvellement de sa Banque d’expertise visant à soutenir les initiatives de renforcement des capacités pour la mise en œuvre et la promotion de la Convention de 2005 sur la protection et la promotion de la diversité des expressions culturelles.
Veuillez consulter le texte de l’appel à https://fr.unesco.org/ creativity/news/appel- international-candidatures- date-limite-27 (date limite : 27 Novembre 2018)
La Banque d’experts est un groupe international d'experts reconnus (consultants indépendants, universitaires et chercheurs, représentants du gouvernement/fonctionnaire, opérateurs culturels, gestionnaires d'institutions ou d'associations culturelles, etc.) qui ont une expérience pertinente dans la conception ou la mise en œuvre de politiques visant à soutenir les secteurs culturel et créatif.
Sur la base des besoins et priorités identifiés par les organes directeurs de la Convention ainsi que par les pays en développement, les experts sont appelés à apporter une assistance au niveau national dans les différents domaines thématiques de la Convention et selon diverses modalités (ateliers, assistance technique, interventions de renforcement des capacités à court et long termes, mentorat, encadrement, etc.).
L’UNESCO recherche des experts qui ont une connaissance/expérience avérée de la Convention de 2005, une solide expérience dans la conduite de missions d’assistance technique dans des pays en développement ; une expérience professionnelle dans le domaine des industries culturelles et créatives en rapport, par exemple, avec : l’organisation institutionnelle des secteurs de la création ; l’élaboration et la mise en œuvre de politiques, de stratégies, de cadres réglementaires généraux pour les secteurs de la création ; la conduite de projets de coopération internationale ; le financement ; le développement et le renforcement d’un secteur précis (par exemple, édition, arts visuels, cinéma, musique, droits d’auteur et droits voisins, etc.), la collecte de données dans le secteur de la culture et de la création (Voir texte de l’Appel).
Je vous serais très reconnaissant de bien vouloir partager et diffuser le plus largement possible cet Appel auprès de vos collègues et/ou réseaux professionnels, et de nous aider à étendre notre réseau d'experts travaillant à la promotion et à la mise en œuvre de la Convention 2005.
Si vous avez des questions ou avez besoin d'éclaircissements, n'hésitez pas à écrire à l'adresse électronique suivante : culture-governance@unesco.org
Mes meilleures salutations,
Danielle Cliche
Secrétaire, Convention de 2005 sur la protection et la promotion de la diversité des expressions culturelles
Chef, Section de la Diversité des Expressions Culturelles
Tel : 33.1.4568.3599
Email : d.cliche@unesco.org
Website: https://en.unesco.org/ creativity/
O Centro Cultural Franco-Moçambicano anuncia o lançamento de um novo programa de cinema: o CINECLUBE do CCFM. Com a instalação de um novo equipamento digital, que permite oferecer ao público uma maior qualidade de som e imagem, teremos, no auditório do CCFM, a partir do próximo dia 09 de Julho, uma programação regular que passa a ter lugar todas as segundas-feiras, permitindo que os amantes e profissionais do cinema possam descobrir um novo filme a cada semana.
Com quatro principais linhas orientadoras: cinema francês, cinema moçambicano, cinema lusófono e cinema africano, o CCFM dará especial destaque, sempre que possível, à promoção da criação cinematográfica moçambicana.
O Centro Cultural Franco-Mozambicano tem o prazer de informá-lo da estreia do filme Entre Eu e Deus (2018) dirigido por Yara Costa e exibido no Auditório do CCFM na Segunda-Feira dia 16 de Julho 2018 às 19h.
Apresentação do filme contará com a presença de Yara Costa, seguida de debate com a realizadora e estudiosos da radicalização islâmica em Moçambique, mediado por Mia Couto.
Sinopse: Karen é uma jovem muçulmana, da Ilha de Moçambique, onde até recentemente, um Islão moderado coexistia harmoniosamente com outras práticas religiosas. Karen enveredou para o que chama de “Islão puro” e deseja ver Moçambique adotar a sharia. “Entre Eu e Deus” mergulha na vida de Karen para desvendar o que está por detrás do véu com o qual se cobre, suas dúvidas e contradições sobre o caminho radical que escolheu.
Duração: 60 minutos
Idioma: Documentário em Português e Macua com legendas em inglês
Contamos com a sua presença.
Cordialmente,
O Cineclube do CCFM
Auditório do CCFM | 150 MZN /Gratuito para os membros do Clube Cultural
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Comemorações
dos 200 Anos da Ilha de Moçambique
Embaixada
de Portugal em Maputo
Camões,
Instituto da Cooperação e da Língua
I - Iniciativas
na Ilha de Moçambique
28 de Março – Museu da Ilha
Exibição
do documentário Djambo (Moç., 2016) de Chico Carneiro e Catarina Simão
Com
a presença da realizadora Catarina Simão.
O filme acompanha Carlos Djambo, um
antigo fotógrafo-guerrilheiro, numa viagem de revisitação aos locais onde
documentou a luta de libertação e o processo de reconstrução de Moçambique após
a Independência. As suas fotografias e os encontros com as pessoas que
partilharam a sua experiência de luta são o fio condutor deste
documentário.
(O filme a ser exibido também em
Nampula, em parceira com a Universidade Lúrio).
1
de Junho
– Celebrações do Dia Mundial da Criança
Sessão
de cinema de animação
– Programa realizado com o Arte Institute
Atividade que mereceu grande interesse por parte da Universidade
Lúrio aquando da concertação de planos de atividades. A Universidade Lúrio associa-se
a nós e à HELPO; sugeriu propor uma parceria ao BCI, tendo em vista assegurar
custos do sistema de som e imagem para projeção no exterior. (Esta parceria é
válida também para Nampula).
Julho – Museu da Ilha
Exposição Configurações Improváveis – Ungulani Ba Ka Khosa e Paulina Chiziane
Local: Museu da Ilha (Itinerância Nampula – Ilha).
Mantém-se a parceria com a HELPO, mas a Universidade Lúrio
não estará envolvida na Ilha (sinalizou que está já envolvida num elevado
número de atividades com outros parceiros no âmbito das Celebrações dos 200
anos).
Disponível
para itinerância na região: Exposição “Instruindo, Unindo” – 40 anos de educação em Moçambique, após
apresentação do Museu da Ilha (2017).
II.
Iniciativa em Maputo
22
de fevereiro
Exposição A Ilha dos Poetas, com
curadoria de Nelson Saúte.
Textos de Rui Knopfli, José Craveirinha,
Luís de Camões, Tomás Gonzaga, Alberto Lacerda, Glória de Sant’Anna, Eduardo
White, Mia Couto, Sangare Okapi, entre outros.
Imagens: Recolha realizada no Arquivo
Histórico de Moçambique e no Centro de Documentação Fotográfico.
Camões – CCP Maputo. 18h00.
APRESENTAÇÃO DO SEMINÁRIO DE JORNALISMO CULTURAL´´
Proponente:
SóArte Media, lda
Contacto:
82 8284 893
Email: soartemedia@gmail.com ou davidbamo@gmail.com
1.Introdução
A ideia da criação do projecto do Seminário de Jornalismo Cultural surgiu em 2016 através duma parceria entre a SóArte Media e Associação IVERCA, com o objectivo de iniciar um debate sobre o espaço das artes e cultura na comunicação social em Moçambique. O projecto só viria a ser materializado em 2017 com o financiamento da Cooperação Suíça e União Europeia, apoio da IREX Nampula e Camões – Centro Cultural Português (Sofala e Maputo).
Na nossa visão, o debate sobre cultura em Moçambique é colocado de forma pouco democrática, o que se manifesta-se pela exclusão de algumas expressões culturais nos espaços informativos. Isto tem contribuído para a marginalização de diversas manifestações culturais de que Moçambique dispõe, sobretudo a componente património cultural.
Uma das razões para este facto, é a falta de uma estrutura que se preocupa em criar programas de formação para agentes culturais (jornalistas, gestores, artistas, governo e outros) e achamos, por isso, que um Seminário de Jornalismo Cultural seria uma peça fundamental para impulsionar as mundanças pretendidas no sector.
2. Justificativa
A cultura, conceito amplamente empregue em diversas disciplinas intelectuais e em sistemas distintos de pensamento, subjaz à ideia de vida colectiva e está relacionada à produção e à transmissão do conhecimento. Dentre os papéis do jornalismo estaria o de tornar acessível a cultura em suas diversas acepções, proporcionando um espaço democrático de discussão a partir dos mais variados pontos de vista, daí aí a pertinência deste conjunto de acções que levaremos a cabo.
Na sua programação, o Seminário de Jornalismo Cultural, procura juntar actores culturais de Moçambique que abordam temas ligados às relações das linguagens artísticas com o jornalismo, património, tecnologias de informação e comunicação, entre outros.
A ideia é influenciar, através do seminário, à produção de conteúdos jornalísticos sobre cultura e artes mais consistentes e que estimulem mudanças positivas.
Por outro lado, pretendemos influenciar a criação de mais espaços na media para assuntos ligado a cultura.
Ao nosso ver o jornalismo cultural é objecto privilegiado para análise das mudanças pelas quais passam a sociedade, a cultura e, por extensão, os próprios meios de comunicação de massa.
3. Objectivos do Seminário
a) Objectivo geral
O Seminário de Jornalismo Cultural tem por objectivo geral incitar a reflexão e despertar o interesse em relação a abordagem jornalística de assuntos ligados a cultura e sociedade, levantando uma discussão sobre o conceito de cultura. Lugar de divulgação de artes e espetáculos, espaço para a palavra de artistas, espaço comercial, turismo e patrimóni cultural.
b) Objectivos Específicos
Promover a troca de ideias entre diferentes actores culturais, sobretudo os jornalistas; Discutir de forma aprofundada o espaço das artes na comunicação social; Influenciar a criação de programas de formação sobre jornalismo cultural; Influenciar a agenda do país, em vários domínios, através da cultura.
1. Resultados Esperados
Estimular maior presença do centro e norte na media com matérias culturais; Influenciar os currículos dos cursos de jornalismo; Maior intercambio e mobilidade entre os artistas do centro sul e norte; Estabelecimento dum prémio para o jornalismo cultural; Fomentar a prática dum jornalismo cultural investigativo; Contribuir para a melhoria da legislacao cultural e de imprensa no geral, principalmente quando pensamos a questão digital.
2. Merchandising
No âmbito na concretização deste projecto, a SóArte Media irá levar a cabo diversas acções de promoção do projecto que vão compreender diversas etapas. Concretamente, iremos desenvolver uma forte campanha de divulgação do projecto nas redes sociais, organizaremos artigos jornalísticos sobre o projecto e as matérias a serem abordadas ao longo da realização das oficinas. Estamos também focados num trabalho intenso de documentação do projecto. Para o efeito, vamos criar uma equipe para produção de um curto documentário sobre as Oficinas do Jornalismo Cultural.
3. Sustentabilidade do Projecto
Pretendemos que o projecto seja permanente, por isso procuramos criar um conjuntos de programas que estimulem maior envolvendo de mais instituições outros intervientes singulares como forma de consolidar o nível de parcerias e cooperação inter-institucional para a continuação do projecto. Mas também, como empresa, olhamos para o Seminário de Jornalismo Cultural, como um fórum para reunir investidores e empresário no ramo das artes e cultura e consequentemente gerar negócios para a nossa empresa e em última análise, criar um fórum que possa reunir no mesmo espaço homens de negócios no ramo cultura em Moçambique. Deste modo, achamos que podemos ampliar os nossos lucros como empresa e sustentar a continuidade do projecto.
Mas também pensamos formação, que é ao nosso ver o maior programa de sustentabilidade do projecto porque teremos resultados palpáveis de recursos humanos preparados para discutir e influenciar toda uma agenda sobre cultura em Moçambique e isto, na nossa visão, representa um grande potencial.
4. Palestrantes: Lucía Asué Mbomío Rubio (Jornalista - Espanha), Catarina Simão (Pesquisadora – Portugal), Hermínia Machel, Mário Macilau, Severino Nguenha, Hérminia Machel, Francisco Noa, Adelino Timóteo, Delfina Mugabe, Jeremias Langa, Pabblo Ribeiro, Eduardo Constantino, Inocêncio Albino, Rogério Dinis, Rogério Sitoe, Moreira Chonguiça, Diana Manhiça, Julieta Mussanhane, João de Sousa, Júlio Manjate.
5. Actvidades Inseridas no Seminário
a) Oficinas sobre Cultura e Plataformas Digitais
Este é um programa de formação vai abarcar todas as províncias de Moçambique. A formação pretende introduzir aos participantes, as oportunidades que as tecnologias de informação e comunicação oferecem aos actores culturais para:
I) Divulgação de trabalhos sobre cultura;
II) Intervenção no debate sobre artes e cultural;
III) Oportunidades de negócios;
IV) Formação de guias de turismo, na Ilha de Moçambique;
Vão participar das oficinas: jornalistas, gestores culturais (dos sectores público e privado), artistas, sociedade civil e outros.
a) Seminário de Jornalismo Cultural
Este será o ponto mais alto do projecto. O seminário de Jornalismo Cultural foi realizado pela primeira vez em Moçambique pela SóArte Media e Associação IVERCA, com resultados encorajadores em termos de participação e também por ter iniciado um debate mais aceso sobre o lugar da cultura nos media. O seminário de jornalismo Cultural vai ter lugar no mês de Março, no Camões – Centro Cultural Português.
b) Produção de uma pesquisa intitulada: “Cultura, Mulher e Empreendedorismo em Moçambique Volume”
No âmbito das oficinas o projecto vai realizar pesquisas sobre o tema Cultura, Media e Empreendedorismo em Moçambique. A pesquisa será coordenada pelo pesquisador e historiador Rui Laranjeira.
A nossa perspectiva é que ste capitulo seja um um ponto de partida para a criação do Fundo para o Jornalismo Investigativo no Âmbito da Cultura.
b) Produção do documentário “Moçambique: Pensar Cultura Hoje”
O documentário vai apresentar depoimentos da nova vaga de gestores culturais, artistas, jornalistas culturais, pesquisadores e será realizado pelo cineasta moçambicano Emídio Josine.
c) Criação do website www.soarte.co.mz
Esta é será uma página de internet que vai abordar questões ligadas a cultura, numa perspectiva virada para conhecimento colectivo, património, identidade cultural, manifestações culturais entre outros.
d) Estágios Profissionais para Jornalistas Culturais
O bjectivo deste programa é incentivar os jornalistas culturais que notabilizam, abrindo espaço para que interejam com outras realidades ampliando, deste modo, os seus horizontes.
6. Local
As Oficinas Sobre Jornalismo Cultural terão lugar nas províncias de Nampula, Sofala e Maputo. A ideia é realizar uma oficina em cada uma das três cidades com temas específicos para cada local. Mas na cidade de Maputo terá lugar igualemente o Seminário de Jornalismo Cultural.
7. Descrição das Actividades
Em Nampula e Sofala pretendemos discutir a questão do jornalismo cultural numa época em que aumenta o acesso as redes sociais em Moçambique por parte dos cidadãos mas também e acima de tudo, os órgãos de informação vão intensificando cada vez mais o seu espaço na nova mídia (redes sociais.
Neste contexto, iremos apresentar em Sofala e Nampula uma plataforma criada para promover as artes. Trata-se da rede social http://mozart.spla.pro/, actualmente dinamizada pela Associação IVERCA – Turismo, Cultura e Meio Ambiente, uma organização parceira deste projecto. Mas também, em Sofala e Nampula, iremos discutir com os jornalistas locais, artistas, produtores, o tema: Artes, Media e Empreendorismo. O tema será orientado pelo Director Executivo da SóArte, David Bamo, na qualidade de coordenador do projecto.
Por outro lado, pretendemos incluir outros temas relevantes sobre o papel e o lugar das artes e cultura em Moçambique, abrindo espaço para a intervenção de diversos oradores, parte deles acima referidos.
6. Indicadores de sucesso: Como você medirá que essas actividades tiveram o efeito desejado? Por favor não forneça apenas indicadores quantitativos. Ligue todos os indicadores às actividdes propostas.
As oficinas sobre cultura e plataformas digitais são práticas, onde os participantes têm a oportunidade de aprender a usar programas informáticos, usar redes sociais. Em cada sessão os participantes mostram o resultado das lições apreendidas, editando vídeos, abrindo uma conta numa rede social, produzindo informações e disponiblizando essa informação na internet. E há um trabalho de monitoria e avalição que é feito pelos consultores do projecto. Esperamos que as oficinas tenham participação de 200 (duzentos) participantes nas províncias de Maputo, Sofala e Nampula;
O Seminário de Jornalismo Cultural conta com a participação de actores importantes na vida cultural de Moçambique e que influenciam decisões, por isso acreditamos que o naipe de oradores e moderadores seleccionados para a segunda edição do Seminário de Jornalismo Cultural vai colocar em prática as recomendações dos debates agendados para o evento. Mas também há uma componente de partilha dos debates nas redes sociais e outros meios (rádio, televisão, jornais, webistes e outros). E isto vai permitir que o debate seja alargado e inclua mais intervenientes. Os debates todos serão transmitidos em directo via Facebook. Esperamos que o seminário conte com a participação de 1000 (mil) pessoas, entre oradores, moderadores, jornalistas, público, convidados (nacionais e estrangeiros) e mais de 15 mil usuários do Facebook e outras plataformas digitais. Mas para influenciar que as recomedações tenham efeito desejado, vamos produzir um Manifesto que será assinado pelos participantes do seminário. Este instrumento será a principal ferramenta para pressionar mudanças do actual quadro do espaço das artes e cultura nos vários mídias em Moçambique;
Os Estágios Profissionais para Jornalistas Culturais, conforme nos referimos acima, são atribuídos aos jornalistas que mais se notablizarem ao longo do ano. Achamos que este programa vai desafiar os jornalistas a procurarem melhorar o seu trabalho e munilos de ferramentas para que produzam conteúdos mais úteis para o público. Estaremos em constante acompanhamento do trabalho realizado por jornlaistas dos mais varidos meios, apoiando os mesmos no que for necessário para melhorarem as suas obordagens e para que se beneficiem desta experiência;
O impacto do website www.timbila.co.mz será caluculado pelo nível de angajamento dos visitantes do mesmo, o nível de interesse dos assuntos, o nível de debate que o website suscitar na sociedade.
7. Datas da Realização do Projecto
As oficinas terão arranque na zona norte:
Em Nampula as oficinas terão lugar de 01 à 07 de Março de 2018; De 10 à 15 de Março iremos escalar a província de Sofala; De 20 e 21 de Março as oficinas terão lugar na cidade de Maputo; Entre os dias 26 à 30 vai ter lugar o seminário de Jornalismo Cultural na cidade de Maputo.
8. Parceiros do Projecto
IVERCA – Turismo, Cultura e Meio Ambiente
Sindicato Nacional do Jornalismo
Casa do Artista (Beira-Sofala)
Camões – Centro Cultural Português
IREX Nampula
SJN – Sindicato Nacional de Jornalistas
ECA – Escola de Comunicação e Artes da UEM
Escola Superior de Jornalismo
ISARC – Instituto Superior de Artes e Cultura
Unizambeze
Unilurio
Zambiq – Laboratório de Ideias
Sociedade Nova Ordem
Yodine
9. Nossa relação com outros eventos culturais
Festival da Mafalala – fazemos a assessoria de imprensa e de produção a este evento já se vão seis anos.
Festival Literatas – somos um dos mentores do projecto e co-produtores do mesmo.
Festival Marrabenta – prestamos de serviço de assessores de imprensa deste festival e há uma relação saudável de cooperação ao nível de consultoria técnica.
Festival Raiz Tradicional – a nossa contribuição neste festival consiste no suporte em termos de comunicação, imagem e programação.
10. Sobre a SóArte Media
A SóArte Media é uma empresa jovem moçambicana, virada para a área de Comunicação, Assessoria, Relações Públicas e concepção de projectos de arte. Desde a sua criação em 2015, a SóArte Media tem estado a comunicar diferentes programas e eventos culturais da cidade de Maputo e arredores.
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Caros colegas, no sábado a partir das 8.30 têm retiro no Município
da Matola, bairro situava próximo a Matola-Gare com seguinte agenda:
Estatuto
da ARTERIAL NETWORK MOZAMBIQUE e Continental, Debate sobre o plano estratégico, Jóia e cotas da ANM
No
fim de actividades haverá convívio
Contribuição para o convívio são 350 meticais para alimentação.
Confirmação até 6 feira as 12 horas
As contribuições podem enviar para as
seguintes contas: Mpesa 844339839 ou bim 73837953 Carlos Alberto Ruben
Hora de saída para quem SAI da cidade
no Jardim dos Madjermas as 8 horas
Ligar para Renne (vice-presidente da
ANM)
843961862 ou 827054360
Outros locais ou localização do local
de retiro:
Ligar para Felix Tinga (Produção e
promoção cultural) 847887620 ou 828782310
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Convocatória
para eleições Gerais
A
Arterial Network Moçambique é uma organização nacional da sociedade civil
cultural, de carácter privado e sem fins lucrativos para a promoção da
diversidade cultural e que tem como visão, tornar o sector cultural moçambicano
mais dinâmico e durável, engajado não somente numa prática qualitativa das
artes entanto que forma de expressão cultural, mas também, como vector de
desenvolvimento, contribuindo para a promoção dos direitos do homem e da
democracia, assim como a erradicação da pobreza em Moçambique.
De
acordo com o artigo decimo sétimo dos
estatutos a Arterial Network tem a honra de convocar a todos os seus membros artistas, agentes e fazedores
culturais, associações culturais e os que estiverem interessados em se filiar a
participar na sessão extraordinária para eleger a nova Direção Administrativa
de acordo com artigo vigésimo quinto alinha dois.
Esta reunião vai decorrer no próximo dia 19 de Dezembro no INAC das
08:30h as 10:30h.
AMOCINE tem a honra de convida-lo (a) para cerimonia de abertura da 8ª edição da mostra de filmes nacionais, nos dias 5 a 9 de Dezembro 2017
Hoje serão projectado o filme ZONA QUENTE e Amanha Vingança dos Mortos pelas 18h00 entadas livre no centro social Artr no parke fica no parque dos continuadores , no recinto da Federação Moçambicana de Atletismo (FMA)
Contamos com a sua presença
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SHORT CUTS
Oficina de Filme Lo-Fi
A British Council, em parceria com o cineasta britânico
Shola Amoo e o projecto juvenil moçambicano Olhar Artístico, irão facilitar uma
oficina de 3 dias para cineastas jovens em Maputo, Moçambique, de 1 a 3 de
Dezembro de 2017.
O que é? Esta será uma oficina animada sobre o
desenvolvimento das habilidades dos jovens cineastas e criadores de imagem em
movimento. Através da oficina, os participantes irão investigar ideias,
conteúdos e formatos de filmes; desenvolver suas ideias de projectos e
encontrar formas de maximizar o potencial de oportunidades para o público e
distribuição. Conteúdo do curso:
• Maximizar a
visibilidade digital e o impacto do conteúdo de curta duração.
• Desenvolver links para várias mídias e plataformas online
com conexões temáticas para o conteúdo.
• Analisar a comercialização digital de pré à pós-produção;
olhando para a intersecção entre as estratégias de lançamento digital e teatral
e como eles se beneficiam.
Quem pode se candidatar? Qualquer criador de filmes ou
imagens em movimento, entre 18 a 35 anos, com filme (ideia) de conteúdo
relevante ou experiência de produção de cinema (curta-metragem, vídeos
musicais, séries web)
Os candidatos devem enviar:
• Qual é a sua ideia
do projecto do filme, qual é o conteúdo, o tema e o conceito do conteúdo do seu
filme? (400 palavras no máximo)
• Qual é a forma do seu projecto? Curta-metragem, web series
e vídeo blog? Por que é que este é o melhor modelo para a sua ideia? (400
palavras no máximo)
• Qual é o seu
público-alvo e por que é que ele se irá envolver com seu conteúdo? (400
palavras no máximo)
• Compartilhe os seus
links on-line das suas obras de filmes anteriores.
Datas e outros requisites
• Os participantes devem viajar para Maputo e estar lá de 30
de Novembro a 4 de Dezembro de 2017; A oficina irá decorrer de 1 a 3 de
Dezembro de 2017;
• Os participantes do Botswana, Namíbia e Zâmbia devem ter
passaportes válidos; aqueles que necessitarem de vistos para viajar para
Moçambique devem dar uma indicação no acto das suas apresentações;
• Voos (se
necessário), transporte local, alojamento e diárias serão cobertos para os
participantes.
Prazo para submissão de candidatura: 21 de novembro de 2017
Enviar candidaturas para: olharartisticomocambique@gmail.com
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Agenda | Tempo | Actividades | Resultado |
8:30-8:45 h | Notas introductorias | Informação Geral | |
Seminario sobre Direitos Autores | 8:45-9:30 h | Apresentação & Discussão da efectividade e eficacia da lei Direitos de Autores | Lista de ideias & recomendacoes para a organização da reunião da Provincia e Cidade de Maputo |
9:30-10:00 h | Debate | ||
Eleicoes do Novo Steering Committee | 10:00-10:20 h | Relatorio Bianual 2016-2017 | Informação Geral |
10:20-10:30 | Termos de eleicoes | Informação Geral | |
10:30-11:00 h | Intervalo, foto de familia e café | Foto de familia | |
11:00-12:00 h | Eleicoes | Novo Steering Committee | |
Esboço Plano Estratégico | 12:00-13:20 h | Apresentação & Discussão do Esboço do Plano Estratégico da ANM | Inputs para consolidação do PE |
Fecho da Reunião | 13:20-13:30 | Considerações Finais e Prioridades para 2018 | Informação sobre o criacao do Fundo, Mobilizacao de Fundos e Criacao do Fundo Arterial Network para as Artes & Cultura |
CORA –
Arterial Network Nigeria | Arterial Network Nigeria ..
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MEMORANDO DE ENTENDIMENTO
E a Arterial Network Moçambique, pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, ambos reconhecendo a importância de estimular o desenvolvimento científico, Cultural e económico, e de inovação em Moçambique, e desejando fortalecer essa parceria com base em benefícios mútuos, na área da Diversidade Cultural, Economia Cultural e Criativa assim como Indústrias Culturais & Criativas);
Acordam o seguinte:
a) Implementação de projetos conjuntos de Pesquisa, Desenvolvimento em temas de interesse comum;
b) Organizar, em conjunto, eventos de natureza científica (conferências, seminários, debates, simpósios e de outras reuniões de interesse mútuo na área da diversidade cultural, Economia Cultural e Criativa assim como indústrias culturais & criativas).
FESTIVAL RAIZ
Desafios e Potencias dos Instrumentos Tradicionais no Contexto Actual com Luka Mukhavele
6 Jul 18h00
O Festival Raiz (festival pela diversidade cultural enraizada em moçambique), em parceria com a ECA (Escola de Comunicação e Artes–Universidade Eduardo Mondlane) e a ARPAC, promove nos dia 4 e 6 de Julho de 2017, palestras com o tema “etnomusicologia no contexto actual”, como parte da iniciativa que visa dinamizar as pesquisas de etnomusicologia por parte dos estudantes tornando cada vez mais acessível o material de pesquisa, também para despertar o interesse em dar continuidade ao estudos nesta vertente cultural.
Este dia 6 de Julho a temática será “Desafios e potenciais dos instrumentos tradicionais no contextoa ctual ” com Luca Mukhavele.
I mani Luka Mukhavele?
Luka Xikhapani Mukhavele, é o seu nome original, que no registo ficou Lucas Johane Mucavel. É casado com Birgit Elfriede Plank-Mucavele com que tem dois filhos: Elia e Nyiko Mukhavele. Mugijani, nasceu a 3 de Setembro de 1966, em Xilembeni, uma aldeia ao longo do rio Limpopo na provincia de Gaza, onde passou a sua infância até aos 14 anos. Em 1980, foi a Namaacha onde conluiu a 9a classe em 1984. De 1985 a 1987, residindo no centro 8 de Março, na cidade de Maputo, concluiu o curso de formação de Professores de Inglês, e em 1988 lecionou a língua inglesa na Faculdade de Engenharia da UEM. Em 1987, aventurou para Africa do Sul, a procura de profissionalização em música, e em 1991, atormentado com o conflicto ANC-Inkata, regressou a Moçambique, continuando a ensinar Ingles e a fazer música. Integrou o ARPAC, investigando Musica Tradicional de Moçambique, em 1992, de onde conseguiu uma bolsa para estudar Etnomusicología no Zimbabwe, tendo no fim da sua formação fundado “Timbila Recording Studios”.
Regressado a Moçambique, em 2005, fundou Mukhambira Etnomusical, um projecto pioneiro em fabrico de mbira e outros instrumentos musicais tradicionais contemporâneos com recurso à novas tecnologias. De 2008 a 2015 foi docente da ECA UEM; em 2010 concluiu mestrado em World Music Studies na Universidade de Sheffield, e desde 2014 trabalha no seu doutoramento com o tema “Desafios e Potenciais de Instrumentos Musicais Tradicionais em Contextos Actuais”, e da aula de educação musical na Escola Internacional de Maputo.
Como Mugijani, Luka compõe a canta, tocando xitende, xizambi, xipendani, tingoma, e dançou makhwayi; como cidadão de Africa toca mbira, marimba; e como cidadão do mundo toca guitarra, saxofone, flauta, piano, e como estudioso pesquisa diversas tradições musicais, explorando e experimentando-os com jazz, reggae, pop, rock, com todos os instrumentos anteriormente citados; como humanista e defensor da filosofia pos-moderna, toca mbvoko endhondhoza, instrumentos cordofones de sua própria invenção, produz e promove conhecimentos, estudos e materiais visando a consciencialização, emancipação, descolonização, desenvolvimento dos Africanos e de todos os povos oprimidos pelo mundo inteiro.
“Dominemos a cultura, mãe de ciência e tecnologia, e produzamos, nós próprios, as soluções dos nossos problemas”.
NigamileLuka Mukhavele
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May Newsletter | WWW.ARTERIALNETWORK.ORG | |
ARTS|CULTURE|AFRICA | ||
Arterial Network is a civil society network of artists, organisations and activists engaged in building sustainable networks, information dissemination, training, policy formulation, advocacy, research and African-centred theory, all geared towards growing and strengthening the cultural and creative sectors in Africa.
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SAVE THE DATES | NOTEZ LES DATES
[ Version française ci-dessous. ]
AFRICAN CULTURAL AND CREATIVE INDUSTRIES FAIR 2017
After ten years of existence, Arterial Network is embarking on a new phase of repositioning and revitalisation of the network, and invites its affiliated member organisations to collaborate on this exciting move forward.
In line with its mission to boost the African creative sector through successful creative industries, Arterial Network organised a series of five annual conferences on the creative economy across the five regions of the continent from 2011 to 2015.
The Arterial Network African Creative Economy Conference (ACEC) was a way of reflecting on the situation and evolution of the creative economy and its contribution to development in Africa. This conference was a unique opportunity to explore the state of the sector in a broader geopolitical and economic context. It provided a framework through which practitioners, policy makers, donors, academics and other stakeholders could interact and become more involved in the serious challenges and innovative solutions that are integral to increasing the efficiency and effectiveness of the creative sector in Africa. ACEC was held in: - 2011: Nairobi, Kenya - 2012: Dakar, Senegal - 2013: Cape Town, South Africa - 2014: Rabat, Morocco
- 2015: Yaoundé, Cameroon.
During their meeting in Seychelles in June 2016, the Steering Committee of Arterial Network decided to set up a cultural and creative industries fair on the continent in order to give a logical and practical follow-up to the lessons learned from the ACEC.
Conceived as an international platform for exchange, sharing and meeting between professionals in the creative sector, the African Cultural and Creative Industries Fair (FICCA) is a collaborative space with a multiplier effect. The FICCA will gather actors, practitioners and cultural organisations, highlighting best practices and the latest innovations that can help boost the African creative sector on the continent and across the diaspora.
More information about the FICCA will be released soon.
FOIRE DES INDUSTRIES CULTURELLES & CREATIVES AFRICAINES 2017
Après dix ans d’existence, Arterial Network entame une nouvelle phase de repositionnement et de redynamisation du réseau et invite ses organisations membres affiliées à une meilleure implication et collaboration.
Conformément à sa mission de booster le secteur créatif africain à travers des industries créatives performantes, Arterial Network a organisé de 2011 à 2015 une série de cinq conférences annuelles sur l’économie créative dans les cinq régions du continent.
Le Concept de Conférence sur l’Economie Créative en Afrique (ACEC) d’Arterial Network était un moyen de réfléchir sur la situation et l’évolution de l’économie créative et son apport au développement en Afrique. Cette conférence était une opportunité unique d’explorer l’état du secteur dans un contexte géopolitique et économique plus large. Elle a permis d’avoir un cadre de référence à travers lequel les praticiens, les décideurs, les donateurs, les universitaires et d’autres parties prenantes ont su interagir et s’impliquer dans les défis sérieux et les solutions innovantes qui font partie intégrante du processus d’accroissement du rendement et de l’efficacité du secteur créatif en Afrique. Elle fut organisée en:- 2011: Nairobi, Kenya;- 2012: Dakar, Sénégal;- 2013: Cape Town, Afrique du Sud;- 2014: Rabat, Maroc
- 2015: Yaoundé, Cameroun.
[ Version française ci-dessous. ]
AFRICAN CULTURAL AND CREATIVE INDUSTRIES FAIR 2017
After ten years of existence, Arterial Network is embarking on a new phase of repositioning and revitalisation of the network, and invites its affiliated member organisations to collaborate on this exciting move forward.
In line with its mission to boost the African creative sector through successful creative industries, Arterial Network organised a series of five annual conferences on the creative economy across the five regions of the continent from 2011 to 2015.
The Arterial Network African Creative Economy Conference (ACEC) was a way of reflecting on the situation and evolution of the creative economy and its contribution to development in Africa. This conference was a unique opportunity to explore the state of the sector in a broader geopolitical and economic context. It provided a framework through which practitioners, policy makers, donors, academics and other stakeholders could interact and become more involved in the serious challenges and innovative solutions that are integral to increasing the efficiency and effectiveness of the creative sector in Africa. ACEC was held in: - 2011: Nairobi, Kenya - 2012: Dakar, Senegal - 2013: Cape Town, South Africa - 2014: Rabat, Morocco
- 2015: Yaoundé, Cameroon.
During their meeting in Seychelles in June 2016, the Steering Committee of Arterial Network decided to set up a cultural and creative industries fair on the continent in order to give a logical and practical follow-up to the lessons learned from the ACEC.
Conceived as an international platform for exchange, sharing and meeting between professionals in the creative sector, the African Cultural and Creative Industries Fair (FICCA) is a collaborative space with a multiplier effect. The FICCA will gather actors, practitioners and cultural organisations, highlighting best practices and the latest innovations that can help boost the African creative sector on the continent and across the diaspora.
More information about the FICCA will be released soon.
FOIRE DES INDUSTRIES CULTURELLES & CREATIVES AFRICAINES 2017
Après dix ans d’existence, Arterial Network entame une nouvelle phase de repositionnement et de redynamisation du réseau et invite ses organisations membres affiliées à une meilleure implication et collaboration.
Conformément à sa mission de booster le secteur créatif africain à travers des industries créatives performantes, Arterial Network a organisé de 2011 à 2015 une série de cinq conférences annuelles sur l’économie créative dans les cinq régions du continent.
Le Concept de Conférence sur l’Economie Créative en Afrique (ACEC) d’Arterial Network était un moyen de réfléchir sur la situation et l’évolution de l’économie créative et son apport au développement en Afrique. Cette conférence était une opportunité unique d’explorer l’état du secteur dans un contexte géopolitique et économique plus large. Elle a permis d’avoir un cadre de référence à travers lequel les praticiens, les décideurs, les donateurs, les universitaires et d’autres parties prenantes ont su interagir et s’impliquer dans les défis sérieux et les solutions innovantes qui font partie intégrante du processus d’accroissement du rendement et de l’efficacité du secteur créatif en Afrique. Elle fut organisée en:- 2011: Nairobi, Kenya;- 2012: Dakar, Sénégal;- 2013: Cape Town, Afrique du Sud;- 2014: Rabat, Maroc
- 2015: Yaoundé, Cameroun.
Ainsi, lors de la rencontre des Seychelles, en juin 2016, le Comité de Pilotage d’Arterial Network a décidé de la création d’une foire des industries culturelles et créatives du continent afin de donner une suite logique et pratique des leçons tirées à partir des différentes éditions de l’ACEC.
Pensé comme une plateforme internationale d’échange, de partage et de rencontre entre les professionnels du secteur créatif, la Foire des Industries Culturelles & Creatives Africaines (FICCA) est un espace collaboratif à effet multiplicateur. Il s’agit d’un grand rassemblement des acteurs, des praticiens et des organisations culturelles, mettant en avant les meilleures pratiques et les innovations du moment pouvant contribuer à booster le secteur créatif africain sur le continent et pour la diaspora.
De plus amples renseignements vous seront communiqués sous peu.
CONTACT
info@arterialnetwork.org
+225 20 21 35 20 | +225 20 21 69 10
Direction Générale du MASA | Plateau 17 | Boulevard Roume | Abidjan | Côte d'Ivoire
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|
Siga Moreira no:
Siga Moreira no:
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Sexta feira têm início as sessões do ciclo CINEMA E A CIDADE.
Às 19h00 Fortaleza De Maputo Mocambique.
Entradas gratuitas:
Venha ver "Mahla" de Mickey Fonseca https://www.youtube.com/watch?v=uopnI4eStkE
e
"O tempo dos leopardos" de Zdravko Velimirovic
https://www.youtube.com/watch?v=oMp8rMqELyo
e
"O tempo dos leopardos" de Zdravko Velimirovic
https://www.youtube.com/watch?v=oMp8rMqELyo
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FILMES de realizadores moçambicanos as 4as-feiras no Terraço do Scala Cine-Teatro16/11 - 18h30 Entrada Livre
"VIRGEM MARGARIDA"
Drama 90min
Realizador : Licinio Azevedo
Elenco : Ermelinda Cimela, Iva Mugalela, Someia Maculuva, Rosa Mário
Ano de 1975. Após séculos de colonização portuguesa, Moçambique torna-se um estado independente. O novo regime procura limpar as ruas da prostituição. Assim,500 prostitutas sao enviadas a força para um centro educacional algures na selva, onde são obrigadas a aprender novas regras de convivência e a redescobrir o seu papel da nova pátria, Margarida é uma adolescente de 16 anos que ali foi parar por engano quando tentava comprar o enxoval para o seu casamento. Inocente, ela não tem pecados para expiar. A viverem um inferno, as mulheres unem-se num plano para poderem escaper daquele lugar.
Margarida torna-se a representação de Liberdade e de pureza onde, segundo uma das personagens, “o camarada é pior que o colono”.
Realizado pelo escritor e cineasta moçambicano Licínio Azevedo, “Virgem Margarida” teve a sua estreia no prestigiado Festival Internacional de Cinema de Toronto e conta já com um longo percurso por festivais internacionais, onde foi obtendo vários prémios.
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Resultado do treinamento de formação para um grupo de artesãos____________
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Preparando painel na FICIM
No dia 3 e 4 de Setembro de 2016, este painel inédito com 100 símbolos de Moçambique poderá ser adquirido numa espécie de leilão, com vários símbolos de Moçambique. a origem da Madeira, reflorescimento, Autenticidade e a quantidade de Carbono em cada obra, uma vez que a madeira, quase metade de seu peso é o Carbono sequestrado da atmosfera (CO2)
BENEFÍCIO AMBIENTAL: Outra grande novidade foi a de orientar que praticamente metade do peso da madeira é o Carbono que foi sequestrado da atmosfera. Assim, a madeira passa ser um novo e enorme diferencial de mercado, pois possui um benefício ambiental por contribuir para a Redução das Emissões de CO2 da atmosfera, em sintonia com o desejo mundial de contribuir para a redução do aquecimento global (Mudanças Climáticas).
Exemplo de resultado de quantificação de Carbono para a espécie pau-preto: A cada 10 kilos de produtos artesanais desta madeira, temos 4,1 kilos de Carbono fixado no artesanato, e ainda mais 14,7 kilos de emissões evitadas (Redução das Emissões de CO2 na atmosfera). \\
Esta metodologia de Certificação para o artesanato em madeira é inéditas nível mundial, e será implantada tendo como Moçambique o 1° país a implantar esta fantástica metodologia que une o Cultural, com o aspecto Social e Ambiental.
Esta técnica inovadora somente passou a ser possível pela recente possibilidade de uma tecnologia desenvolvida para identificar e quantificar quanto que se tem de Carbono em cada tipo diferente de espécie de madeira, e consequentemente o beneficio que o artesanato em madeira proporciona.
Confecção (montagem) do painel “ Nós somos o mundo – Artistas da Madeira”
Como forma de sensibilização, o grupo de artesãos capacitados se uniram orientados pela Nativa, para compor um grande painel com a iconografia de Moçambique.
Inspirados na música criada há décadas passadas, We are the World (U.S.A. for África), onde um grupo de artistas da música criaram esta acção para sensibilizar e apoiar projectos para África, o projecto “Nós somos o mundo – Artistas da Madeira” (Nossome le monde – Artists des Bois, em francês; We Are the World – Wood Artists, em inglês), tem a mesma inspiração, mas agora partindo de um grupo de artistas da madeira.
Serão 100 ícones da cultura de Moçambique aplicados em uma única peça, contando a história de Moçambique, e promovendo destinos turísticos por sua iconografia.
Serão 4 espécies de madeiras moçambicanas.
Será um painel montado há 30 mãos.
40% do peso do painel é o Carbono sequestrado da atmosfera, e 120% ( 3 vezes o peso do Carbono), em Emissões Evitadas (Redução das Emissões de CO2 na atmosfera)
Identificação dos artistas da Madeira e a história de cada ícone em um catálogo que irá acompanhar o painel
No dia 3 e 4 de Setembro de 2016, será
leiloado um Painel com vários símbolos de Moçambique e com os seguintes
dados:
- Nome do Artesão
- Quantidade de Carbono em cada obra, uma vez
que a madeira, quase metade de seu peso é o Carbono
sequestrado da atmosfera (CO2)
- A origem da Madeira
- O reflorescimento
- E Autenticidade
Salientar que estão em percurso os
primeiros passos para a Certificação do artesanato em madeira, para agregar o
valor do Carbono (benefício ambiental) e promover a exportação e geração de
renda para os Artesanato
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A CEDARTE e a ARTERIAL NETWORK MOÇAMBIQUE juntaram-se e
estabeleceram uma parceria com a NATIVA DO BRASIL para um projecto “Nós Somos o
Mundo – Artistas de Madeira. A NATIVA DO BRASIL é um projecto de formação de
artesãos para a criação de painéis artisticos com pastilhas de madeiras,
através do aproveitamento de resíduos de madeiras, inserindo a iconografia de
Moçambique, valorizando assim as obras de arte e a cultura do País.
A NATIVA BRASIL, em colaboração com a CEDARTE e a
ARTERIAL NETWORK MOÇAMBIQUE, vai organizar uma formação de artesãos, sobre
“criação do painel artístico-cultural com pastilhas de madeiras.
O ojectivo é
capacitar os artesãos em oportunidades de aproveitamento de resíduos de
madeiras, confeccionando pastilhas artísticas e através da iconografia, agregar
mais valor ás suas obras.
O objectivo final é capacitar os artesãos para
desenvolverem actividades artísticas que lhes vão permitir gerar mais renda.
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A reunião consistiu em seminários de na eleição dos membros de Steering committee (Conselho de Direcção)
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